Durante muitas gerações o tétano foi uma doença com grande impacto mundial e associada a elevadas taxas de mortalidade.

Existem descrições desta enfermidade na Bíblia e em vários manuscritos médicos gregos e egípcios comprovando a sua ocorrência nestas civilizações.

Em 1889, Shibasaburo Kitasato procedeu ao primeiro isolamento do microrganismo causador da doença a partir do soro de um doente e provou que a toxina poderia ser neutralizada por anticorpos específicos. Este foi, sem dúvida, um momento importante na história do tétano, pois começavam a surgir as primeiras informações sobre o seu controlo e tratamento.

Passados 8 anos, em 1897, Edmond Nocard demonstrou a eficácia da anti-toxina transmitida passivamente, contribuindo também para a evolução do conhecimento do tratamento da doença.

Em 1920, surgiu um método para a inativação da toxina tetânica com formaldeído, que foi amplamente estudado e que levou, em Dezembro de 1924, ao desenvolvimento do toxóide tetânico.

A eficácia clínica do toxóide tetânico foi testada durante a II Guerra Mundial. (CDC 2015; Mallick and Winslet 2004)