Tal como a maioria das doenças provocadas por microrganismos, também o tétano apresenta um período de tempo durante o qual os indivíduos afetados não apresentam sintomatologia. Esta fase da doença é designada por período de incubação e pode variar entre 3 a 21 dias, apresentando um valor médio de 10 dias! (Hassel 2013; Mallick and Winslet 2004)

Ainda relativo a esta temática importa realçar que é possível estabelecer relações entre o local de entrada do microrganismo, o tempo de incubação e o grau de severidade da doença. Isto é: quanto mais perto do sistema nervoso central for o local de lesão (entrada do microrganismo) mais curto é o período de incubação e, consequentemente, maior a probabilidade de morte. (Mallick and Winslet 2004; CDC)

Assim, o local de entrada do microrganismo constitui uma informação muito importante e pode permitir inferir acerca da gravidade do caso e necessidade de um tratamento rápido e eficaz.

Existem 3 formas principais de apresentação clínica da doença tetânica: generalizada (mais de 80% dos casos), local e cefálica; as últimas duas formas da doença exibem uma sintomatologia ligeiramente diferente mas podem (e normalmente é o que acontece) culminar em tétano generalizado. (Hassel 2013; Mallick and Winslet 2004; CDC)

A forma generalizada do tétano que ocorrem em bebés com menos de 1 mês é muitas vezes designada de neonatal. (Hassel 2013)